Segundo um relatório elaborado pelo Conselho
Nacional de Justiça (CNJ), revelou-se que a maioria dos adolescentes que
comentem o primeiro ato infracional tem entre 15 a 17 anos, possuem famílias
desestruturadas, mais da metade não frequentam a escola, são usuários de
drogas, principalmente maconha, e que cometeram infrações contra o patrimônio
público e trafico de drogas, sendo, a metade dos adolescentes, reincidentes na
prática criminal.
Faltam
abrigos e casas de acolhimento adequado para esses menores, estes estão
superlotados e não possuem infraestrutura. Os jovens internado sofrem tortura,
agressões e humilhação. E assim como nos presídios, os abrigos de menores
infratores são verdadeiras escolas do crime.
Reduzir a maioridade penal é
uma das alternativas mas isso precisa vir acompanhado de várias outras medidas.
Entre elas eu citaria a criação de presídios especiais, bem diferente dos
atuais abrigos para menores, para não misturar esses menores com criminosos
mais experientes. Precisaríamos também de uma justiça máis célere e eficiente -
pois com essa que está aí, enfrentaríamos os mesmos problemas que temos hoje
para julgar os bandidos comuns.
Autor do texto: Camila Sodré
Autor do texto: Camila Sodré
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